Bombardeio de Manaus - centenário
Quartel da Polícia Militar, ao tempo do Bombardeio |
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Jantar do centenário reuniu carauarienses em Manaus
Entre os convidados estavam filhos ilustres, como o cantor Zezinho Corrêa (Grupo Carrapicho), nascido no seringal Imperatriz, zona rural de Carauari; além dos ex-prefeitos José Pinheiro, e José Alfredo (Prefeito mais novo de Carauari, de 1969 a 1973), e do ex-vice-prefeito Miberwal Jucá, hoje, presidente do Comitê Executivo do Centenário do Município de Carauari em Manaus, além do jornalista da Rádio Boas Novas em Manaus, Johnnys Moura (primeiro jornalista filho de Carauari, profissional e diplomado pelo Uninorte).
Após todos, empolgados, cantarem o Hino de Carauari, uma novidade foi anunciada! O Hino do Centenário de Carauari, que ficou impecável na belíssima voz da Cantora Ketlem Nascimento, um dos maiores talentos que esta cidade já teve; chegando, inclusive, a se apresentar em rede Nacional, no programa do Faustão.
Um dos objetivos do jantar, além de fazer parte dos festejos, era reunir os carauarienses que vivem em Manaus, para matar saudades, e, também, levantar recursos para enviar um grupo de jovens atletas carauarienses, residentes na capital, para participar dos festejos do centenário desse município da Região do Rio Juruá, distante de Manaus 780,0 km em linha reta e 1.676,0 km por via fluvial.
PROGRAMAÇÃO DO CENTENÁRIO
Fonte: http://carauariemfoco.blogspot.com
E ainda em agosto, foi feita uma apresentação cultural feita pelas escolas da rede estadual, também com abordagem a temas do centenário. O Objetivo é possibilitar que um grande número de alunos tanto da rede municipal quanto da rede estadual e toda a comunidade escolar, tenham acesso à riqueza de nossa história cultural ao longo desses 100 anos.
Nas primeiras semanas do mês do centenário, serão realizadas 03 festas em bairros pólos da cidade. Na programação destas festas está previsto: durante o dia, a presença de todas as secretarias municipais nos bairros realizando o projeto de Ação Cidadã e durante a noite, acontecerão as festas culturais com apresentações culturais de artistas locais e escolhas das rainhas dos bairros que concorrerão à Miss Centenário do município. E na semana do centenário serão realizados os jogos do centenário e 05 dias de festas durante a noite, na praça central do município.
23 de setembro: culto ecumênico de Ações de Graças com apresentações de músicas gospel; e a noite dos visitantes.
25 e 26 de setembro: será lançado o I Festival da Floresta de Carauari.
Como atração nestas comemorações ocorrerá as apresentações dos artistas filhos de Carauari, como Ketlen Nascimento, Zezinho Corrêa e Disuzy (cantora evangélica).
Carauari, és brasileira
Terra de minhas razões
Que teus filhos altaneiros
Sejam sempre soberanos
No progresso e na união
O teu sacado sereno
Caprichos do rio juruá
Criação da natureza
Em momentos singular
No verão tuas vazantes
Que se mostram prazenteiras
Desafiam tuas barrancas
Com promessas alvissareiras
Carauari, rio juruá
Terra boa para se cantar
A nossa voz no meio da floresta
Em nossa volta a natureza em festa
Carauari, no amazonas
És beco de tradições
Para tantos que te amam
Nordestinos os teus filhos
Tem raízes no teu chão
Batata vinda do céu
Teu nativo te chamou
Com sua sabedoria
O teu solo abençoou
Carauari, és brasileira
Terra de minhas razões
Que teus filhos altaneiros
Sejam sempre soberanos
No progresso e na união
O teu sacado sereno
Caprichos do rio juruá
Criação da natureza
Em momentos singular
No verão tuas vazantes
Que se mostram prazenteiras
Desafiam tuas barrancas
Com promessas alvissareiras
Carauari, rio juruá
Terra boa para se cantar
Certa feita, em Londres, um pastor pegou um ônibus, pagou a passagem, recebeu o troco e foi sentar-se. Ao contar o dinheiro, deu-se conta de ter recebido uma quantia maior que a devida. Decidiu, então, retornar e devolver o excedente ao cobrador. “O senhor me deu dinheiro a mais” – disse o pastor. O cobrador respondeu: “Eu sei. Estive ontem na sua igreja e o vi pregando sobre fidelidade. Eu só queria saber se o senhor vive o que prega”.
A primeira vez que ouvi essa história, tive inevitavelmente de perguntar a mim próprio se o que eu pregava batia com o tipo de vida que eu estava a viver. Isso é o mínimo que uma pessoa sensata pode fazer. Ou então, viver no limite inescrupuloso do princípio máximo da hipocrisia, que diz: “Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”.
Todos sabemos que a ética nos ensina a viver sob o signo da coerência e que nossas ações devem, no mínimo, corresponder ao que falamos. Isto porque, independentemente da posição que ocupamos na sociedade, todos seremos cobrados quanto a isso. E quanto maior a posição, maior a cobrança. Como disse Jesus: “Àquele a quem muito foi dado, muito lhe será exigido; e àquele a quem muito se confia, muito mais lhe pedirão” (Lc 12.48).
Não apresentar coerência nesse ponto equivale ao resultado decorrente de limpar o lado de uma vidraça e deixar o outro sujo. A visão ficará sempre embotada. Desse modo, quando pessoas investidas de autoridade são um mau exemplo, porque as palavras não condizem com suas ações, isso causa uma deformidade no psiquismo coletivo de seu grupo social, gerando insegurança e instabilidade nas relações sociais.
No mundo, há inúmeros exemplos de partidos políticos que, enquanto pequenos e fora do poder, primavam pela pregação da coerência e exigiam de seus pares e opositores correção na coisa pública. Porém, depois que assomaram ao poder, não poucas vezes pisaram em tudo o que pregavam. Só restou aos sociólogos de plantão entender o que aconteceu na esteira de sua mudança radical em sentido contrário. Mas, no geral, isso pode indicar pelo menos duas coisas: ou pregavam o que não tinham ousadia para viver, ou passaram a viver o que não tiveram coragem para pregar.
Ora, se isso é, de certo modo, comum aos partidos políticos (pois todos eles são, vez por outra, colocados em xeque entre o que afirmam em seus programas de governo e o que fazem quando assumem cargos executivos), tal só se estabecele porque há uma tolerância de grande parte da sociedade.
Por exemplo, na época da eleição, os candidatos tentaram passar a impressão de que, uma vez eleitos, transformariam a vida num mar de rosas. Na campanha, houve “solução” para todo tipo de problema.
Porém, a hora de checagem da coerência chegou. Agora que a presidenta, juntamente como os novos governadores, deputados e senadores assumiram seus cargos, será fácil constatar se as promessas foram feitas para serem cumpridas, ou se os problemas permanecerão intocados até à próxima eleição.
Pergunta-se: o que anda errado com um país, quando suas lideranças mentem ou, por incoerência ética, dizem uma coisa e fazem outra? O que fazer quando juízes se colocam acima da lei, como a fazer valer que, embora todos sejam iguais diante da lei, são desiguais perante o juiz? O que dizer quando líderes religiosos, legisladores e educadores dizem uma coisa em público e fazem outra em privado?
Quando isso acontece, a pergunta que não quer calar é essa: que lições estamos a transmitir aos nossos filhos?
A Bíblia é riquíssima em orientações para que mantenhamos a coerência entre o que falamos e o que vivemos. Paulo questiona: “Tu, pois, que ensinas a outro, não te ensinas a ti mesmo? Tu, que pregas que não se deve furtar, furtas? Tu, que dizes que não se deve adulterar, adulteras? (Rm 2.21,22).
Jesus afirma: “Seja, porém, o vosso falar: sim, sim; não, não” (Mt 5.37). O que Ele está dizendo é óbvio: as nossas palavras têm de estar sob o signo da coerência. Ou seja: quando empenhamos nossa palavra, temos de cumpri-la; nossas ações posteriores devem corresponder ao compromisso dessa mesma palavra.
Apenas como exemplo, devemos nos lembrar do que foi dito a um eloquente pregador, o qual vivia na incoerência de pregar bonito e viver na fealdade de detestáveis maus costumes: “O que vives fala tão alto que não consigo escutar o que pregas”.
Samuel Câmara - Pastor da Assembléia de Deus Belém / PA - Igreja Mãe
Confira os artigos do Pastor Samuel Câmara, todas as semanas no jornal "O Liberal" -http://www.oliberal.com.br/