Asas da Liberdade, para quê?
Uma canção bem conhecida clama para que a liberdade abra as suas asas sobre nós. Muitos poetas a louvaram. Incontáveis livros lhe foram dedicados. Mas para que queremos a liberdade?
Suponha que um grande navio esteja naufragando e só o capitão saiba disso. Assim, ele anuncia aos passageiros da segunda e terceira classes que está liberado o acesso para a primeira classe. Todos poderão beber todo o uísque, vodka ou vinho que desejarem – grátis! Quem quiser, pode jogar futebol dentro da sala de jantar. Se quebrarem qualquer coisa, não tem problema. O cassino está liberado, não é preciso pagar pelas fichas. A partir de agora, anuncia o capitão, tudo está liberado. Os passageiros ficam felizes, achando que agora a liberdade no navio é completa. Pensam até que o capitão é “o cara”. O que os passageiros não desconfiam, porém, é que logo estarão todos mortos.
Mas suponha a situação inversa: todos sabem que o navio vai afundar. Embora o capitão liberasse tudo, os passageiros, prestes a morrer, poderiam indagar: “Liberdade, para que te quero?”
O mundo é assim como esse grande navio. Muitas pessoas acreditam que são livres porque estão se divertindo e fazendo o que querem. Não se importam muito com Deus ou mesmo se terão que prestar contas algum dia de seus atos. Principalmente em suas festinhas, o “capitão” as manda liberar geral – sexo, drogas, álcool, tudo o que desejarem. Liberdade!
A conta sempre vem depois. É sugestivo que no dia seguinte ao exercício dessa “liberdade” só sobrem a vergonha e as cinzas dos projetos de vida que se destruíram. E cinza é o nome dado ao que resta de uma combustão, fogo ou incêndio, com o seu efeito devastador de reduzir tudo a nada.
Muitos expressam sua liberdade em noitadas e festanças regadas a bebidas, sexo e drogas, como uma forma “saudável” de extravasamento das emoções e sublimações de problemas de toda ordem. Ao acordarem em meio às ressacas morais, sem saber como reconstruir o que foi devastado pelos exageros (financeiro, moral, físico e espiritual) a que se submeteram nas horas de exercício da “liberdade”, é que se darão conta do quanto lhes custou fazer o que quiseram.
Sabemos que o bem mais importante da vida é a liberdade. A gaiola pode até ser de ouro, mas pergunte ao pássaro onde preferiria estar. Alguém pode ter dinheiro, saúde e bens, mas não ser livre para usá-los adequadamente os torna tão inúteis como a vida de um prisioneiro.
Mas liberdade para quê? Para destruir a própria vida? Para destruir a família? Para implodir o próprio futuro?
Pergunte às adolescentes que geraram filhos indesejados e deixaram os estudos; aos que se tornaram escravos dos vícios; às que praticaram abortos; aos filhos indesejados abandonados em creches ou nos juizados de menores; aos que foram infectados por doenças letais e sexualmente transmissíveis, que em breve ceifarão suas vidas preciosas; aos que contraíram dívidas que perturbaram sua paz e destruíram suas famílias – pergunte o que ganharam com sua “liberdade”.
Afinal de contas, não é sempre a mesma coisa diante de nossos olhos? O mal uso da liberdade?
No dia em que os pais e as autoridades fizerem as contas do prejuízo social e financeiro que essa tão propalada “liberdade” de cada um fazer o que bem entende oferece, então talvez algo precise ser dito, antes que as gerações futuras nos julguem por não termos ensinado aos nossos filhos como ser livres.
Liberdade é um conceito paradoxal. Quem acha que é livre para fazer tudo o que quer, pode apenas estar sendo prisioneiro dessas mesmas coisas, que se transformam em vício e compulsão. Jesus disse: “Aquele que comete pecado é escravo do pecado”.
A Bíblia orienta: “Há caminho que ao homem parece direito, mas ao final, dá em caminhos de morte”. Mas Deus quer o melhor para nós: “Os meus pensamentos a vosso respeito, diz o Senhor, são pensamentos de paz e não de mal, para vos dá o fim que desejais”.
Com efeito, Cristo oferece a verdadeira liberdade, para que você seja livre e não precise jamais de subterfúgios para ser feliz — nem drogas, nem sexo casual, nem violências, nem bebidas, tudo sem vícios e sem excessos. Você será liberto dos pecados e terá o coração transformado. Sua nova vida agora será vivida em Cristo, por Cristo e para Cristo, em obediência e gratidão ao Deus que “nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor”.
Asas da liberdade, para quê? Para ser livre em Cristo!
Samuel Câmara
Pastor da Assembléia de Deus Belém / PA - Igreja Mãe
Confira os artigos do Pastor Samuel Câmara, todas as semanas no jornal "O Liberal" -http://www.oliberal.com.br
Suponha que um grande navio esteja naufragando e só o capitão saiba disso. Assim, ele anuncia aos passageiros da segunda e terceira classes que está liberado o acesso para a primeira classe. Todos poderão beber todo o uísque, vodka ou vinho que desejarem – grátis! Quem quiser, pode jogar futebol dentro da sala de jantar. Se quebrarem qualquer coisa, não tem problema. O cassino está liberado, não é preciso pagar pelas fichas. A partir de agora, anuncia o capitão, tudo está liberado. Os passageiros ficam felizes, achando que agora a liberdade no navio é completa. Pensam até que o capitão é “o cara”. O que os passageiros não desconfiam, porém, é que logo estarão todos mortos.
Mas suponha a situação inversa: todos sabem que o navio vai afundar. Embora o capitão liberasse tudo, os passageiros, prestes a morrer, poderiam indagar: “Liberdade, para que te quero?”
O mundo é assim como esse grande navio. Muitas pessoas acreditam que são livres porque estão se divertindo e fazendo o que querem. Não se importam muito com Deus ou mesmo se terão que prestar contas algum dia de seus atos. Principalmente em suas festinhas, o “capitão” as manda liberar geral – sexo, drogas, álcool, tudo o que desejarem. Liberdade!
A conta sempre vem depois. É sugestivo que no dia seguinte ao exercício dessa “liberdade” só sobrem a vergonha e as cinzas dos projetos de vida que se destruíram. E cinza é o nome dado ao que resta de uma combustão, fogo ou incêndio, com o seu efeito devastador de reduzir tudo a nada.
Muitos expressam sua liberdade em noitadas e festanças regadas a bebidas, sexo e drogas, como uma forma “saudável” de extravasamento das emoções e sublimações de problemas de toda ordem. Ao acordarem em meio às ressacas morais, sem saber como reconstruir o que foi devastado pelos exageros (financeiro, moral, físico e espiritual) a que se submeteram nas horas de exercício da “liberdade”, é que se darão conta do quanto lhes custou fazer o que quiseram.
Sabemos que o bem mais importante da vida é a liberdade. A gaiola pode até ser de ouro, mas pergunte ao pássaro onde preferiria estar. Alguém pode ter dinheiro, saúde e bens, mas não ser livre para usá-los adequadamente os torna tão inúteis como a vida de um prisioneiro.
Mas liberdade para quê? Para destruir a própria vida? Para destruir a família? Para implodir o próprio futuro?
Pergunte às adolescentes que geraram filhos indesejados e deixaram os estudos; aos que se tornaram escravos dos vícios; às que praticaram abortos; aos filhos indesejados abandonados em creches ou nos juizados de menores; aos que foram infectados por doenças letais e sexualmente transmissíveis, que em breve ceifarão suas vidas preciosas; aos que contraíram dívidas que perturbaram sua paz e destruíram suas famílias – pergunte o que ganharam com sua “liberdade”.
Afinal de contas, não é sempre a mesma coisa diante de nossos olhos? O mal uso da liberdade?
No dia em que os pais e as autoridades fizerem as contas do prejuízo social e financeiro que essa tão propalada “liberdade” de cada um fazer o que bem entende oferece, então talvez algo precise ser dito, antes que as gerações futuras nos julguem por não termos ensinado aos nossos filhos como ser livres.
Liberdade é um conceito paradoxal. Quem acha que é livre para fazer tudo o que quer, pode apenas estar sendo prisioneiro dessas mesmas coisas, que se transformam em vício e compulsão. Jesus disse: “Aquele que comete pecado é escravo do pecado”.
A Bíblia orienta: “Há caminho que ao homem parece direito, mas ao final, dá em caminhos de morte”. Mas Deus quer o melhor para nós: “Os meus pensamentos a vosso respeito, diz o Senhor, são pensamentos de paz e não de mal, para vos dá o fim que desejais”.
Com efeito, Cristo oferece a verdadeira liberdade, para que você seja livre e não precise jamais de subterfúgios para ser feliz — nem drogas, nem sexo casual, nem violências, nem bebidas, tudo sem vícios e sem excessos. Você será liberto dos pecados e terá o coração transformado. Sua nova vida agora será vivida em Cristo, por Cristo e para Cristo, em obediência e gratidão ao Deus que “nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor”.
Asas da liberdade, para quê? Para ser livre em Cristo!
Samuel Câmara
Pastor da Assembléia de Deus Belém / PA - Igreja Mãe
Confira os artigos do Pastor Samuel Câmara, todas as semanas no jornal "O Liberal" -http://www.oliberal.com.br
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