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terça-feira, 21 de junho de 2011

História completa das Assembléia de Deus. Uma homenagem ao centenário desta denominação. (3ª Parte)

História completa das Assembléia de Deus. Uma homenagem ao centenário desta denominação.(3ª parte)

Continuidade da História completa das Assembléias de Deus e do movimento Pentecostal no Brasil.

- Por falar nas regiões Sul e Sudeste, é importante observar que Gunnar Vingren viajou, pela primeira vez, em 1920, chegando a então capital do Brasil em 7 de julho, dirigindo-se a casa de um irmão chamado Jaime Roberto, com o qual mantivera contato por carta e que dirigia um abrigo infantil no bairro de São Cristóvão, onde realizou um culto. Dali partiu para o Estado de Santa Catarina, tendo passado por Santos, no estado de São Paulo, onde não encontrou nenhum crente pentecostal.

- Em Santa Catarina, pregou em alguns lugares e encontrou um grupo de lituanos em Criciúma, onde fez parte de dois cultos, quando verificou que os crentes cantavam e dançavam por mais ou menos meia hora. Gunnar lhes disse que deveriam deixar aquela história de dança, pois isto não estava em o Novo Testamento, mas eles não aceitaram a repreensão, dizendo que eram dirigidos pelo Espírito Santo e um deles era considerado profeta e isto depois que haviam prometido que não mais fariam aquilo, motivo pelo qual foi Gunnar Vingren mandado embora no meio da reunião. Como, pois, há gente, atualmente, nas Assembleias de Deus que insistem em inventar um “ministério de dança” e tem coreografias em suas reuniões? Voltemos aos primórdios de nossa história!

- De volta para o Pará, Bingren visitou Itajaí/SC, São Paulo/SP, São Bernardo do Campo/SP e, de novo, o Rio de Janeiro. Em São Paulo, visitou uma igreja pentecostal italiana, dirigida por Luis Francescon (era a Congregação Cristã no Brasil), onde o irmão Luiz relatou quantos milagres o Senhor estava operando entre eles. Como se vê, não havia qualquer sectarismo entre estes dois líderes das maiores denominações pentecostais do país, algo que hoje é raríssimo de se ver. Voltemos aos primórdios do evangelho pentecostal!

- Em 1921 e 1922, Gunnar Vingren voltou para a Suécia, ante o agravamento de seu estado de saúde. Restabelecido, pregou em vários lugares em sua terra natal e, em 13 de agosto de 1922, foi para os Estados Unidos, depois que foi reafirmado pelo Senhor que deveria voltar para o Brasil.

Nos Estados Unidos, Vingren permaneceu até 20 de janeiro de 1923, chegando a Belém em 1º de fevereiro de 1923, mas, apesar de continuar trabalhando no Pará, sentiu de Deus que deveria iniciar o trabalho no Sudeste e, em 1924, Vingren transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde chegou em 3 de junho, sendo substituído na igreja em Belém pelo missionário Samuel Nyström.

- No Rio de Janeiro, como não havia mais interesse do irmão Jaime Roberto em receber Gunnar Vingren, este fez contato com uma família de nome Brito, que morava na rua Senador Alencar, 17, no bairro de São Cristóvão e ali se iniciou a evangelização pentecostal, tendo Jesus batizado duas irmãs com o Espírito Santo. Os cultos continuaram e Jesus continuou não só batizando com o Espírito Santo, mas dando dons espirituais aos irmãos, sem falar nos cânticos espirituais e nas curas divinas.

- Antes, em 1922, a obra de Deus também chegara ao estado do Espírito Santo, através dos irmãos Francisco Galdino Sobrinho e sua esposa que, deixando Belém, vieram morar em Vitória/ES.

Dois anos depois, Daniel Berg veio para o estado, a fim de iniciar um trabalho de evangelização, partindo logo após. Daniel, preocupado com este trabalho, pediu e foi mandado para Vitória o irmão José Vicente Ferreira em 1925, e, ante o crescimento do trabalho, este pediu a Daniel Berg que fosse mandado um pastor para o estado, o que ocorreu em 9 de maio de 1930, quando chegou o pastor João Pedro da Silva, organizando o trabalho.

- O trabalho em São Paulo também começou com migrantes. Um grupo de crentes pentecostais pernambucanos chegaram a São Paulo em 1923, dando início ao trabalho pentecostal, na cidade de Santos que, visitada três anos antes por Gunnar Vingren, não tinha, então, nenhum crente pentecostal.

Em 5 de maio de 1924, foi fundada a primeira igreja Assembleia de Deus em terras paulistas pelos irmãos Vicente Lameira e sua esposa Hermínia Lameira e Manoel Garcês e sua esposa, com trabalho de evangelização no bairro Ponta da Praia. Dias depois, ali compareceram os missionários Daniel Berg e Gunnar Vingren, que estruturaram o trabalho, que somente adquiriu personalidade jurídica, porém, em 1934, quando a igreja era pastoreada pelo irmão Clímaco Bueno Aza. Eis a origem da Assembleia de Deus – Ministério de Santos.

- Além deste trabalho em Santos/SP, Daniel Berg também subiu a Serra do Mar e, no Planalto de Piratininga, onde estava a capital do Estado, São Paulo, em 15 de novembro de 1927, realizou-se o primeiro culto numa casa alugada no bairro da Vila Carrão, na zona leste da cidade, culto do qual fizeram parte além de Daniel Berg e sua mulher, Sara, os missionários suecos Simon Lundgren e Linnea Lundgren, data que é considerada a fundação da igreja em São Paulo/SP.

- A estes irmãos se uniram outros que, assim, foram os primeiros da igreja em São Paulo. Acabaram alugando um salão no bairro do Tatuapé, na rua Vilela e, depois, se transferiram para a Rua Cruz Branca, no bairro do Brás, vindo, finalmente, a construir um templo no bairro do Belenzinho, na rua Alcântara Machado. Foi assim que surgiu a Assembleia de Deus – Ministério do Belém, que hoje é presidido pelo pastor José Wellington Bezerra da Costa, atual presidente da CGADB.

- Em 1930, o missionário Samuel Nyström, que tomara o lugar de Daniel Berg em São Paujlo, mandou que o evangelista Vitalino Piro iniciasse um trabalho no bairro do Ipiranga, o mesmo bairro onde D. Pedro I proclamara a independência do Brasil em 1822, trabalho este que se deu mediante cultos ao ar livre que se realizavam nos jardins do Parque da Independência. Logo passaram a se reunir numa casa na rua Arcipreste Ezequias, 7, na vila São José e, em 29 de junho de 1931, foi realizado um batismo no riacho Ipiranga.

- Em 1934, o pastor Buno Sklimovski designa o pastor Alfredo Reikdal para dirigir o trabalho no Ipiranga e, dez anos depois, a igreja se organiza juridicamente, tendo como pastor o próprio Alfredo Reikdal, que faleceu em 2010. Nascia, então, a Assembleia de Deus – Ministério do Ipiranga, que, desde 2010, é presidida pelo pastor Alcides Favaro.

- Em 1924, o evangelho pentecostal chegou ao Rio Grande do Sul, por intermédio do missionário sueco Gustav Nordlund e sua esposa Elisabeth, bem como seu filho Herbert, outro casal de missionários que vieram da Suécia para o Brasil com destino especificado pelo Espírito Santo. No primeiro culto que realizaram ao Senhor em terras gaúchas, havia apenas uma pessoa que, ao término da reunião, entregou-se para Jesus.

- O trabalho no estado do Paraná iniciou-se em 1928, por intermédio do já mencionado pastor Bruno Skolimovski (1884-1961). Bruno, polonês de nascimento, nasceu em 1884, chegando ao Brasil em 1909 em busca de trabalho, casando-se em 1911 com a brasileira Maria Barbosa. O casal se converteria a Jesus em 1919, tendo sido enviado, em 1923, para Fortaleza/CE, a fim de substituir o pastor Antonio Rego. Em 1924, foi para Natal/RN, onde substituiu o pastor Manoel Higino na direção daquela igreja, tendo ido para o Rio de janeiro em 1926 e, depois, para Petrópolis/RJ.

- Em 1928, por revelação divina, foi para Curitiba, capital do Paraná, onde abriu o trabalho pentecostal naquele Estado, entregando a igreja para Clímaco Bueno Aza em 1939, quando, então, foi pastorear a igreja em São Paulo até 1945, quando, então, entregou a igreja do Belenzinho ao pastor Cícero Canuto de Lima (em 19044, como sabemos, havia ocorrido a emancipação da igreja do Ipiranga), passando, então, a pastorear a igreja em Santos/SP até 1953, quando volta a pastorear a igreja em Curitiba/PR, retornando a Santos/SP em 1957, onde pastoreia a igreja até a sua morte, ocorrida em 20 de dezembro de 1961.

- Apesar das incursões de Gunnar Vingren na década de 1920 em Santa Catarina, o evangelho pentecostal só vai chegar de forma organizada e contínua este estado em 1931, por intermédio do irmão André Bernardino da Silva, um catarinense de Itajaí/SC que fora para o Rio de Janeiro para “estudar para padre”.

Entretanto, logo o jovem deixou-se envolver pela boemia carioca e o resultado é que contraiu tuberculose e acabou sendo expulso do seminário católico, passando a ir morar num barco que estava em reparos e que tornara residência para os “sem-teto”.

- Comovido com seu estado de saúde extremamente precário e cada vez pior, um amigo seu foi até a Assembleia de Deus, que tinha a fama de ser uma igreja que “curava” e o jovem moribundo recebeu a visita de Daniel Berg, Gunnar Vingren e do irmão Paulo Leivas Macalão. Oraram pelo jovem, que foi curado imediatamente e o jovem, então, durante sete meses, morou na Assembleia de Deus em São Cristóvão.

- Treinado por Gunnar Vingren, André retornou para Itajaí/SC para pregar o Evangelho e o primeiro culto se realizou em 15 de março de 1931, quando duas pessoas se converteram a Cristo, iniciando-se, assim, a história das Assembléias de Deus em Santa Catarina.

- Voltando ao Nordeste, o evangelho pentecostal se iniciou na Bahia em 1926, pela irmã Joaquina de Souza Carvalho, crente batista que, moradora de Canavieiras, na Bahia, havia, juntamente com seu marido, José Clodoaldo, sofrido terríveis perseguições numa região chamada “Os Correia”, onde, em 1924, o irmão Clodoaldo chegou a ser amarrado em um mourão e ateado fogo para que morresse queimado.

Aos clamores ao Senhor de socorro, um grupo de pessoas que por ali passava livrou o irmão que, desgostoso, mudou-se com a esposa para Belém do Pará, onde, ao ouvirem a mensagem pentecostal, aceitaram a doutrina do Espírito Santo.

- Em 1926, a irmã Joaquina, que fora batizada com o Espírito Santo, dirigida pelo Espírito Santo, retornou para Canavieiras, aproveitando que o missionário Otto Nelson empreenderia uma viagem para lá e, assim, chegou à Bahia a mensagem pentecostal.

O resultado deste pregação, que se espalhou pelo município de Belmonte, foi que 20 crentes já eram batizados com o Espírito Santo e Otto Nelson enviou para lá o pastor João Pedro da Silva. Começavam, assim, as Assembléias de Deus em território baiano.

- Em 1914, na cidade piauiense de Piripiri, o irmão João Canuto de Melo foi o primeiro a levar o evangelho pentecostal para o Piauí, quando, ao ter adquirido uma Bíblia em Coivaras/PI, passou a pregar o Evangelho, mas seria somente em 1927, quando o irmão Raimundo Prudente de Almeida visitou a cidade e começou a pregar o Evangelho que o trabalho se sedimentou, que só foi se organizar em 1933, quando Alfredo Carneiro, militar do Exército, sentindo a chamada divina, abandonou a carreira militar e passou a evangelizar no Estado, onde, desde 1932, os crentes pediam um pastor para a igreja em São Luís/MA.

- O trabalho em Sergipe se iniciou em 1927, por intermédio do Sargento Ormínio, membro do Exército que, tendo sido transferido de Belém para Aracaju, levou também, além de sua condição de dedicado soldado, a mensagem pentecostal. Ali pregou o Evangelho e houve muitas conversões e, como não era ministro, não podendo batizar nas águas, comunicou o fato à igreja de Maceió que para lá mandou o pastor João Pedro da Silva que, em 1928, batizou os primeiros novos convertidos. A igreja só seria, porém, organizada em 18 de fevereiro de 1932, depois uma importante visita do missionário Otto Nelson.

- Na região Norte, resta-nos apenas relatar o início do trabalho no então Território e hoje Estado do Acre (estado natal da ex-senadora e primeira assembleiana a se candidatar à Presidência da República, Marina Silva), que teve início através do irmão Manoel Pirabas, em 1932. Vindo de Rondônia, Manoel se instalou no Acre e ali iniciou a pregação do evangelho pentecostal. A igreja somente se organizaria em 24 de janeiro de 1944, quando foi dada a personalidade jurídica pelo pastor Francisco Vaz Neto.

- A última região que nos falta mencionar é a região Centro-Oeste, que, nos primórdios das Assembleias de Deus, era formada por Goiás e Mato Grosso, sendo que, atualmente, ambos os estados encontram-se divididos em dois cada um (Goiás e Tocantins, que faz parte da região Norte e Mato Grosso e Mato Grosso do Sul), além do Distrito Federal, que surgiu em 1960 com a fundação de Brasília.

- O trabalho em Goiás começou em 1936, quando vieram morar no estado alguns crentes que vinham da igreja Assembleia de Deus do bairro de Madureira, no Rio de Janeiro/RJ, igreja pastoreada por Paulo Leivas Macalão (1903-1982), que, um dos primeiros crentes que havia se convertido no Rio de Janeiro, após a vinda de Gunnar Vingren, fora consagrado ao ministério em 1930, pouco antes da partida do missionário de volta para a Suécia em 1932.

- Macalão, que começara a evangelizar o bairro de Madureira ainda na década de 1920 e passou a evangelizar os subúrbios da Estrada de Ferro Central do Brasil, que ligava o Rio de Janeiro a São Paulo, fez o trabalho prosperar, tanto que já estava num salão maior em 1929 e acabou por dar personalidade jurídica à congregação que dirigia no bairro de Madureira, o que ocorreu em 21 de outubro de 1941, gerando, assim, a igreja que seria o início do Ministério de Madureira que, desde 1958, organizou-se em convenção própria, vinculada à CGADB. Em 1988, porém, em virtude de conflitos com a expansão do ministério de Madureira para o Norte e o Nordeste, como não houve aceitação da proposta da CGADB de que a convenção e Madureira deveria se diluir, houve o rompimento entre a CGADB e a CONAMAD (Convenção Nacional das Assembléias de Deus

– Ministério de Madureira), a primeira grande ruptura das Assembléias de Deus no Brasil. A CONAMAD é presidida atualmente pelo “bispo” Manoel Ferreira.

- Pois bem, alguns crentes de Madureira foram para Goiás em 1936, dando início ali ao trabalho pentecostal. Eram crentes que tinham ido para Goiânia, onde havia grandes oportunidades de trabalho, notadamente na construção civil.

Diante do início da pregação destes irmãos que, assim como em outros lugares, não só vieram trazer seus conhecimentos profissionais mas também a mensagem pentecostal, pediram ao pastor Paulo Leivas Macalão que lhes indicasse um líder, tendo, então, sido designado o irmão Antonio Moreira.

- Este trabalho em Goiás foi, posteriormente, o responsável pelo início do trabalho na nova Capital da República.

Em 1956, quando se iniciou a construção de Brasília, a mensagem pentecostal já começou a ser pregada por pastores do Ministério de Madureira em Goiás que, em 19 de novembro de 1956, fundaram a Assembleia de Deus Ministério de Madureira na Cidade Livre (hoje o Núcleo Bandeirante), sob a presidência do pastor Paulo Leivas Macalão e, assim, o evangelho chegou à Brasília.

- Em 1957, chegaram à Brasília, para trabalhar na construção da nova capital, alguns irmãos de São Paulo os irmãos Virgílio José dos Santos, Carlos Messias, Alfredo da Silva e João Carolino dos Santos, bem como o irmão Salomão Castro de Sousa, que começaram a pregar o evangelho no acampamento da construtora onde trabalhavam no Granja do Torto (hoje uma das residências da Presidência da República).

Nesse mesmo ano, compraram um salão onde começaram a realizar cultos e que foi o início da igreja vinculada à missão (ou seja, que não era de Madureira) que foi organizada em maio de 1959, quando o pastor Túlio Barros, do Rio de Janeiro/RJ, mandou para lá o evangelista João Ferreira.

- De igual forma, foi este trabalho de Goiás o responsável pelo início da evangelização no norte do Estado, hoje Estado de Tocantins.

O trabalho se iniciou na cidade de Gurupi/TO, em 1956, quando, sabendo do início da povoação do lugar, o pastor Lázaro Manoel de Oliveira Souza, da Assembleia de Deus de Ceres/GO, mandou para lá o diácono Euclides Mello de Albuquerque e sua família, que, lá chegando, realizaram o primeiro culto pentecostal naquela cidade, então um simples povoado, em 6 de fevereiro de 1956.

- No Mato Grosso, o evangelho pentecostal penetrou através das fronteiras com o estado do Amazonas. A primeira notícia de trabalhos no estado se deu em 1924 quando Elói Bispo de Sena visitou, pela segunda vez, a localidade de Generoso Ponce, onde se estabeleceu a primeira Assembleia de Deus. Em 1923, quando ali esteve Elói Bispo pela primeira vez, já se encontraram alguns crentes pentecostais. Em Cuiabá, o trabalho começou apenas em 1943, embora lá já morassem os crentes Rodrigues Alves e sua esposa que, sendo presbiterianos e tendo crido no batismo com o Espírito Santo, mantiveram-se pentecostais e filiados à igreja de Ribeirão Preto/SP, embora estivessem isolados na capital mato-grossense. Rodrigues seria batizado nas águas em abril de 1943 pelo pastor J.H. Tostes e, em 7 de maio de 1944, organizou-se juridicamente a igreja.

- Em Mato Grosso do Sul, a evangelização começou por crentes de Cuiabá que se mudaram para Campo Grande e a igreja foi organizada apenas alguns meses depois da capital do Estado (Mato Grosso era um só Estado então), o que se deu em 22 de outubro de 1944.

- Assim iniciaram as Assembléias de Deus em nosso país. Atualmente, estima-se que 27 milhões de brasileiros pertençam às Assembléias de Deus, em seus diferentes ministérios e convenções. Um trabalho feito, basicamente, de evangelização pessoal e de uma vida de amor pelas almas perdidas de pessoas anônimas que não cessaram de orar, buscar a Deus e de meditar nas Escrituras Sagradas.

- Apesar de ainda hoje ser a maior denominação pentecostal do Brasil, é visível a perda de ritmo de crescimento das Assembléias de Deus um século depois de sua organização no país.

Por que isto? Exatamente porque os crentes assembleianos já não mais evangelizam como fizeram os seus pais na fé, nem tampouco buscam a oração, o batismo com o Espírito Santo, os dons espirituais nem tampouco a cura divina.

A perda da vitalidade espiritual traduz esta perda de ritmo, mas ainda é tempo de acordarmos e voltarmos aos primórdios.

Depende de cada um de nós. Que história estamos a construir neste segundo século das Assembléias de Deus no Brasil?

IV – ALGUMAS LIÇÕES QUE NOS DEIXARAM A HISTÓRIA DOS PRIMÓRDIOS DA EVANGELIZAÇÃO PENTECOSTAL DO BRASIL

- Depois de vermos, ainda que sucintamente, o início do trabalho das Assembléias de Deus em cada unidade da Federação, resta-nos, tão somente, para encerrarmos esta histórica lição, tentarmos aprender algumas lições, pois a história tem, entre seus objetivos, o de nos fazer aprender com o passado para que não só entendamos o presente, mas procuremos construir um futuro isento dos mesmos erros de ontem e com os acertos que lá se fizeram.

- Ao contemplarmos a história das Assembléias de Deus no Brasil, verificamos, de pronto, que o seu crescimento muito se assemelha ao que lemos no livro de Atos dos Apóstolos, a nos indicar, assim, que o único modelo real de crescimento da obra de Deus é o que se encontra prescrito na Bíblia Sagrada, única regra de fé e prática.

Jesus Cristo, amém!

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